Defenitivamente este debate ja começa a ficar desgastante, aliás este blog por si so ja começou a desgastar-me. Vamos la perceber muito bem o que esta acontecer aqui:o blog iniciou uma matéria com o titulo “clandestinidade(?)”, onde o ponto de interrogaçao esta ali mesmo para excercer a sua função de interrogar, portanto não se trata aqui de nehuma afirmação. O desenvolvimento da matéria em nenhum momento faz alusão a algum tipo de reivindição em relação ao status dos grupos, até porque o termo clandestinidade não é usado para se referir a algum tipo exclusão mas sim para caracterizar as opções dos grupos em relação a forma de divulgação das suas obras. Este termo clandestinidade pode nao ser o mais adequado para nos debruçarmos em torno deste assunto, contudo o texto em si é elucidativo quanto ao “target” do blog quando aborda esta questão. Ora vejamos, esta matéria é acompanhada por uma outra que aborda a distribuição nao convencional das musicas através da internet, então, subentende-se aqui, que houve um cuidado de nao usar o termo indie para qualificar este movimento “escondido” por não se enquadrar naquilo que é realmente a cultura indie. O que as pessoas não quiseram perceber, é que o blog chamava atenção para se analisar esses grupos que escolheram meios não convencionais para expandirem as suas obras, grupos esses cujos cosumidores poderão ser em menor ou maior quantidade se compararmos com a audiencia tradicional das radios e televisoes.Existe uma audiencia multiracial e multinacional que emerge com a internet, é aqui onde insisto no redimensionamento dos grupos tendo em conta esses “ouvidos” que poderão não ser os mesmos colados a um recptor de rádio ou tv, com outras exigencias e sensibilidades.Essa nova realidade, cibernética, pode criar o exodo dos grupos da tradicional sistema musical para o virtual, ou então pode parir grupos voltados exclusivamente aos condicionalismos desta plataforma digital. Entao aqui aparecem também os nerds a redefinirem a musica no contexto virtual, ou seja, é toda uma realidade musical que esta redimensionar-se, alheia as radios e tv’s, acessivel desde os blogs, passando pelos emules e programas de descarga de torrents e por ai em diante. É para esta realidade que caminhamos, e que muitos deram os seus passos através de colabs entre artistas de realidades geograficas distintas, contudo aqui temos artistas que nos ja ouviamos ans rádios, mas na verdade estou falando daqueles que nasceram na internet e fazeram da mesma o seu único habitat.Falo também daqueles que assimilaram a internet como o seu meio...parece brincadeira mas na internet tudo é possivel. Deixemos de mal entendidos e abordemos a questão sem tiranizar certas pessoas ou então culpar A ou B por preferir um meio de divulgação até agora não convencional, mas que nao deixa de ser uma realidade com a qual devemos contar.
Afonso Brown
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