Saudações caros leitores.
Antes de avançar com a apresentação do álbum e antes mesmo que eu seja mal interpretado e rotulado de mal educado, gostaria de advertir que o presente artigo contêm palavras obscenas e que o mesmo alberga observações que podem parecer amoral e desprotegidas de valores que regem as sociedades (de hipocrisia ascendente). Não tive como evitar e nem fiz esforço algum nesse sentido. Eu, nesta escrita, apenas quis ser fiel ao Y-Not Também Conhecido Por (TCP) Yazalde-yazalde, autor do álbum e não censurar a sua frontalidade e crueldade (crueldade de cru) na maneira de expor os assuntos em nome de uma suposta educação. Para mim é expressamente proibido que a "educação" seja um motivo para bloquear os nossos sentimentos tornando-os cárceres das "boas maneiras". Se os bons modos não nos possibilitam expressar da maneira como desejamos, e se por um acaso sentirmos que estes "bons modos" não irão dar a carga sentimental necessária ao que pretendemos dizer, o meu conselho é: sejamos educadamente "mal educado" (se assim quiserem interpretar).
Agora deixemos de notas introdutórias e vamos a centro da questão.
NB: Foi a última vez que pedi permissão para escrever este tipo de vocabulário. Doravante não irei pedir nenhuma permissão. Oh, educação.
Há um terceiro elemento neste enredo que não pode ser negligenciado: o drama vocal que expressa o significado da letra em questão e acima de tudo uma honestidade para consigo e seu público. Vocifera quando deve, humoriza e abranda que sempre que a situação assim o exige.
Como pode notar, este é um álbum a comprar, escutar, emprestar e porque não recomendar.
Em três versões, Ozeguezene é um som que de forma conselheira empurra o ouvinte para a acção, incitando-o a agir de momento porque o caminho é para frente. De outro modo eu diria: Viva a vida hoje e não espere pelo dia de amanhã nem te refugies no dia de ontem.
Esqueci-me de dizer que este álbum está repleto de axiomas, frases curtas, frontais sem muitos rodeios. Especialmente nesta música, pode-se notar a "resma" de conselhos para não baixar a cabeça e seguir em diante. Neste tema, repito, o conselho é único: Viva a vida, a tua própria vida em toda sua plenitude. Não viva de lamentações pensando que tudo está perdido e que não tens argumentos para vencer e simplesmente sentar e cruzar os braços ou quem sabe, buscar auxílio transcendental. Tudo está na tua capacidade de acção e não na tua capacidade de fazer oração.
Não se aprisione no passado, tentando buscar bodes expiatórios para justificar as causas do insucesso, não afunde completamente por não ter conseguido atingir o sucesso que pretendias pois "...se vai uma andorinha e não se vai a primavera" porque "...quem tropeça e não cai, dá um passo maior".
Não atropele os mementos: Viva as situações em sua conformidade, chore na hora de chorar, ria na hora de rir, subir na hora de subir. É sempre necessário acreditar em nós, na nossa força, na nossa capacidade de reverter a ordem do cenário e atingirmos o que pretendemos.
Nem tudo que acontece é o que a gente espera
Nem todas as dificuldades da vida a gente supera
Nem sempre as coisas correm da melhor maneira
Se vai uma andorinha e não se vai a primavera
(...)
Esqueça o que passou
Pense no que vem depois
O que passou a vida é só uma vez
(...)
O planeta vai girar no mesmo eixo na mesma orbita
A vida não, esta vai e não tem volta
A causa do movimento é sempre a força
Então ouça, levanta, pensa e avança
Reparar para os erros do passado
Tomá-los como exemplo
O cúmulo da burrice é o mesmo erro em diferentes tempos
Sobre este último trecho em ligação como o coro falarei mais adiante.
Pare um instante para pensar como seria se um ser humano se tornasse o supremo magnificente: O senhor que ninguém vê, apenas dizem que sentem. Bem, acho que nada mudaria dado que somos feitos a sua imagem: Irresponsáveis!
Este som é fruto de um sonho, uma fantasia onde se dá asas a imaginação e cada participante foi convidado a expor à sua maneira uma nova génese para o mundo no qual vivemos. Sem dúvida o som é divertido de se ouvir principalmente pelos diversos pontos de vista que são apresentados. Aproveite para saber o que seria de nós se todo o Universo humano ajoelhasse, rezasse, se curvasse, pregasse, adorasse, (...) o DEUS Yazalde-Yazalde ou um dos seus convidados.
Bem vindo ao tribunal público onde todos somos Juízes, Advogados, Promotores de justiça, Réus, cúmplices, testemunhas, Escrivão e ou assistentes. Não há como escapar a isto, todos permutamos as posições acima supracitadas de circunstância a circunstância.
Este tribunal assemelhasse aos institucionalizados. Está repleto de injustiça, hipocrisia e luta pelo poder. Assim, o som é narrado sob a forma de aforismos (facto que caracteriza grande parte das músicas): Frases curtas, secas, umas atrás da outra, como uma rajada em direcção ao alvo. Enaltecendo a atitude de se reclamar diante de tudo e na ausência do tudo por reclamar, reclame pela sua ausência. Ah-han é a lógica invertida. Isto é, se não há nada por reclamar, então reclame por já não haver nada por reclamar.
Ele, o som, vagueia sob diversos pontos devido ao emprego desta técnica de escrita aforimística (permita-me). Mas para ser preciso pode-se perceber que ele versa-se sobre reclamações em torno da política, religião com doses de relações humanas a mistura.
Reclama-se que o povo vai perdendo toda fé
Reclama-se que a igreja é um ganha pão para comer
Reclama-se que o desemprego vai aumentado a cada dia
Reclama-se que a prostituição já aumenta em várias famílias
(...)
Reclama-se que a imprensa é toda parcial
Só pode divulgar o que o patrão vai gostar
Reclama-se que o rap de hoje em dia não tem mensagem
Não diz nada de jeito, só bling-bling e bobagem.
(...)
Reclama-se que a democracia é mais uma utopia
Reclama-se que não há donzelas virgens hoje em dia
Reclama-se que os deputados falam e não fazem nada
Reclama-se que hoje em dia é tudo uma fantochada.
Reclama-se que já não há amantes sérios no partido
Estão todos a pensar no salário, pão garantido
(...)
Reclama-se que já não há fidelidade hoje em dia
Tudo é em público é só levar para a esquina.
(...)
Reclama-se que os Católicos são liberais demais
Que a igreja é uma casa oculta templo de Satanás.
Reclama-se que o sistema está viciado
Nada funciona
Reclama-se que o povo aceita tudo já não reclama.
Reclama-se que já ninguém pensa na maioria
Reclama-se que o futuro será a pior porcaria.
Reclama-se todos reclamam e ninguém tem razão
Reclama-se que tudo se diz nada muda e é tudo em vão.
Reclama-se que a liberdade de expressão é um absoluta
Que repreenderam o madjerman quando chamou Chissano de filho da puta.
Reclama-se que os PAPAS devem casar e fuder
Porque são de carne e osso como um homem qualquer.
(...)
Em suma: é preciso reclamar pois só reclamando evitamos a inércia, a desordem e marchamos rumo a melhoria do estado actual.
Esta narrativa é em torno de um pai sem condições financeiras que durante uma refeição inicia um dramático diálogo com os seus filhos e exprime sua incapacidade em satisfazer as necessidades de sua família.
Este som é bastante comovente e retrata a vida de uma pai (igual a muitos) que estando numa situação de carência monetária, a qual o afunda, arrasta os seus filhos fazendo-os vítimas desta infelicidade.
Os filhos, descritos como incompreensíveis, não aceitam este pai pelo facto deste ser o que é: um falido.
Apesar de honesto, crente em Deus é mais um frustrado que anda por ai na cidade que tenta formar uma família nobre com base nas leis de Cristo. Este mesmo pai, ainda no referido diálogo, lamenta ver os aniversários dos filhos passarem como se de uma data qualquer se tratasse, lamenta ver os filhos adoecerem sem no entanto ter algum no bolso para lhes propiciar o melhor atendimento hospitalar, que neste país são sem dúvidas as clínicas especiais. Socorre-se contraindo dívidas, passa noites em claro e finalmente anseia que os filhos dêem aos seus netos tudo aquilo que ele não conseguiu dar aos seus filhos sem contudo esperar perdão por parte destes, pois nem ele mesmo se perdoa.
Para ser mais preciso eu diria que é a história de um pai fracassado que se sente culpado por trazer ao mundo seres que hoje pagam, junto consigo, a sua factura pesada de não ter condições mínimas de subsistência.
Não falarei muito desde som, não pretendo tirar a originalidade e o sentido dramaturgo do Yazalde-Yazalde.
Portanto:
(...)
Sou um simples trabalhador,
Filhos eu ganho mal
Para trazer (...) imagine o que tenho que passar
Tenho um patrão tuga que me chama de caralho
me dá até bofetada
(...)
Sou o tal preto de merda, o foda-se o filho da puta
Sem direito a razão, o tal de ideias astutas.
Se eu me queixar: bye bye meu emprego
Ele me trata mal mas é quem me enche o estômago.
Minha razão são vocês,
Minha esperança são vocês
Se não fosse por vocês eu não voltava para lá.
Me dói quando vocês dizem: eu não como este prato
Eu não como esta merda é para porco, esta merda é para ratos.
É o melhor que eu posso dar
É o melhor do vosso pai
Eu sei muito bem que os outros pais dão muito mais
É triste para mim não ser o melhor exemplo
São palavras de um pai pobre, filhos eu lamento.
Este é o som que dá título ao álbum. O tema denuncia o conteúdo geral da música mas de forma alguma anuncia as temáticas aqui abordadas pois o seu sentido alastra-se sobre diferentes pontos de ordem social.
Pode-se dizer que este som é, literalmente a caracterização daquilo que é o ser humano: um predador que desconhece a sua própria carne (pode comer a si mesmo).
Não gostaria que o ouvinte percebesse o Tudo se vende, Tudo se compra como uma troca directa entre o tudo que desejamos e dinheiro. Para perceber exactamente o sentido desta música para encarar o seguinte: tudo se troca desde que as partes envolvidas estejam em harmonia de interesses. Suponho, agora não totalmente fora do contexto da música, que podemos comprar um bem estar apenas com o nosso silêncio ou nossa submissão ou ainda uma cultura de deixa acontecer, se assim está eu sigo a risca desde que viva sem sofrimento.
Cada passo no seu tempo
Cada frase no seu tempo
TUDO VAI COM O TEMPO
Cada crença no seu tempo
Cada plano no seu tempo
Cada lei no seu tempo
TUDO VAI COM O TEMPO
Tudo tem um preço
Tudo se vende, tudo se compra
Até o respeito, a dignidade e a honra.
(...)
Cada lei no seu tempo
Se vende o futuro para garantir o presente
Os negros nascem endividados já escravo do Ocidente
Gastarão os seus dias a trabalhar para pagar
Um contrato se hostiliza pois não souberam celebrar.
(...)
Tudo dá para um bom negócio
Repara bem a sua volta
Esteja ciente que tudo se vende, tudo se compra
Na voz do Y-Not: é a blasfémia né? A mensagem underground.
Eu não sei se fui burlado pela minha percepção mas julgo que a deixa vai em direcção ao Jesus bíblico. Aquele que miraculosamente veio ao mundo e passado anos aparece gloriosamente superando as tentações mundanas no monte Sinai, depois pregando a ordem para a qual foi incumbindo ( a palavra de Deus) e por morto na cruz como outrora era feito na época a todo e qualquer indivíduo que era tido como contra ordem e progresso do Império Roma.
A tolerância deste já
As coisas sobem me a cabeça
Provocam-me raiva
Sobem-me tanto que se transformam em palavras.
wuaaaa
... eu sempre te respeitei
Amei, louvei e te dediquei.
Eu sou um bicho homem feito de carne e não de ferro
Algo me aperta os meus tomates em vez de sorriso eu dou um berro
wayaouu
Os ímpios crescem, os bons decrescem
Os maus triunfam, os bons tropeçam
Os que seguem a tua doutrina mais pobres se tornam
Pedimos a tua mão, secamos a vida toda
Enquanto o diabo nos estende a mão e nos dá o mundo na nossa palma.
O mundo é cruel
Tu sabes quem fabricou
Não se condena com cada peça
Condena-se quem fabricou.
Eu sou ma dessas peças que hoje mal funciona
Escuta esse refrão:
ESCUTA ESSE REFRÃO:
Fuck you
Fack you Jesus
Fuck you
Fack you Jesus ...
Acima implicitamente afirma: Se eu sou a Criação, e estou torto porque culpar a mim (que sou vítima da má produção) e inocentar o Criador?
No final do som desabafa que:
As vezes eu tenho dúvidas as vezes consigo crer. Mas directa ou indirectamente todo mundo em Deus crê. Mas nem por isso eu vou tirar o meu refrão:
Fuck you Jesus
Fuck you Jesus ...
... toca os filhos da puta cantam
As putas dançam
E os parvos compram.
Efectivamente é este cenário que define a música moderna que não necessita de inspiração nem sentido para ganhar galardões e ser consagrada como conjunto de sons com harmonia que logo se rotula como música. Mas agradecia ao leitor que não limitasse a imaginação no termo moderno que pode parecer algo que surgiu apenas nos tempos presentes nem tão pouco julgar que música moderna que aqui se trata é efectivamente as que surgiram recentemente pois o sentido moderno é apenas aquilo que está na moda e moda da sua definição clássica é o evento que mais se repete num determinado tempo e espaço. O desabafo é direccionado a ausência de letras que tenham além de sentimento, alguma conteúdo e que respeite o tempo de canto. E por fim, total rejeição se ela é validada pela midia, apreciada e valorizá-la por ser a que mais vende.
Estas merda de músicas modernas niggas não percebem
É por isso que meu disco vende mais vezes.
Não entendem pautas e tons musicais
Se estou fora do compasso, nigga é meu style.
As editoras pagam salários pela venda do meu LP
Eu toco no Verão amarelo agora sou VIP.
(...)
A musica ta a tocar
Os parvos estão lá na Conga a comprar a cantar.
É a mais fácil de fazer
É a que mais consegue bater
To em todo lugar
Em toda Top 10.
Eu me inspiro em Duas Caras o país da marrabenta
Agora me inspiro em Duas Cabras o marrabanteiro da Xtaca.
Eu me inspiro em MC Roger e Oliver Style, Bang, o Digital
E a puta do Bling.
Adoro o Fil Baybe e o magnifico OKV
Marrabenteiras da Dinastia U Uii.
Sou capa de revista e anuncio de jornal
Como MC Roger eu passo clipe lá no telejornal
Na nota introdutória eu já tinha feito menção a este som. Acrescentarei apenas que na se enaltece a importância do camponês que desvalorizado apesar de ter contribuído para sustentar todos homens que lutaram pela pátria para a sua libertação do domino colonial. Apesar de reconhecer sua ignorância diante do mundo evoluído, sabe afirmar que cada profissão tem sua importância e que não está contra a evolução das coisas e sim contra a desvalorização.
É a dor do camponês que não é dado importância numa sociedade como a nossa, sem indústrias, sem tecnologias.
Neste som, os satanas quiseram se expressar e chamaram o Yazalde-Yalzalde e o usaram como via para dizer tudo que lhes corria a veia. Reuniram uma resma de vocábulos para manifestar o seu esgotamento em relação a arrogância de uns que por estarem em certas posições tornam-se intocáveis e consequentemente julgam os outros exigindo-os perfeição inventando normas para regrar a todos pese embora o facto de nem todos serem abrangidos por tais ditaduras sustenta.
Eu sou um fora da lei
To farto desta lei
Cansei de ser fudido e agora decidi foder.
Eu pedi de tudo para Papa João Paulo II fazer update dos 10 mandamentos
Isso é do tempo de Abrrão
Isso não é para nossos tempos.
Como o filho da puta do Bush não ratifica a convenção de genebra
Ninguém me pode julgar
Vão todos a merda.
Mbolo ya maku nhakongo (...)
Erro de projecto
Ou erro de fabrico
E não dependendo da resposta dada como eu já havia dito, ele age educadamente sem educação e diz: Com todo respeito vai aqui o meu especial komgo wa maku.
Como aguentar firme diante de chutes e ponta pés?
Jesus aguentou porque sabia que haveria de ressuscitar depois de três dias
Tinha garantias
O gajo entregou-se a morte porque sabia o que ganharia
Hahahaaaa...
Cada um com o seu objectivo (...)
Matemática outra vez:
Para a terceira faixa foi convidado um MC a participar. E já que é um MC porque não acrescentar o número 1 em frente do número três. E o que acontece? Caímos na faixa número 13. E é esse mesmo número que o mesmo MC faz parte. Hum! Conscidência?
Se ele argumenta que: O cúmulo da burrice é o mesmo erro em diferentes tempos, então a primeira frase do coro da referida música (Ozenguezene I) que é esqueça o que passou torna-se perigoso para quem não quer atingir o cúmulo da burrice. Portanto não dá para esquecer o que passou, caso contrário cais na mesma armadilha. Então o coro a partir daqui passa a ser
Não esqueça o que passou
Para que não possamos cometer o cúmulo da burrice.
1. Dado que tudo se vende e tudo se compra, quanto custa a prisão do nosso Hip-Hop?
- Um patrocínio que irá inviabilizar certo tipo de mensagens por conterem pontos de vista que vão em desacordo com os patrocinadores e ou apresentadores dos nossos programas de Rap que de nacional só tem o nome?
Pensamos em andar na hora de tropeçar
Pensamos em subir na hora de cair
Pensamos em vencer na hora de perder
E em viver na hora de morrer.
Qual é a hora para perder
Qual é a hora para cair
Qual é a hora para tropeçar
Qual é a hora para morrer?
Tudo isto atendendo em consideração que o homem é um animal com instinto de dominar, vencer, e sempre luta para viver.
Agradeço
Antecipadamente a todos que, de maneira alguma, se sentiram insultados e magoados por qualquer um versículo recitado aqui este álbum que é um dos primeiros símbolos de unidade nacional na comunidade Hip-Hop em Moçambique.
1- Intro (com Manglongondingo)
Prod. Wakkas e Didinho
2 – Ozenguezene I
Prod. Drifa
3 – D.E.U.S (com Náuses e Máscara Negra)
Prod. Brotha Cycle
4 – O Mundo reclama de Tudo
Prod. Mak da Produça
5 – Vai não vai (Ozenguezene II) (com Flash Encyclopédia)
Pro. Brotha Cycle
6 – Palavras dum pai (com Leo)
Prod. Drifa
7 – Quem me enfiou o Supositório? (com Xigono)
8 – Direitos & Obrigações
Prod. Drifa e Yazalde-yazalde
9 – Tudo se Vende, Tudo se compra (com Drifa e Deusa Poética)
Prod. Mak da Produça
10 – Fuck you Jesus
Prod. Brotha Cycle
11 – Tudo vai com o Tempo (com Demo e Brotha Cycle)
Prod. Mak da Produça
12 – Mais um dia de Vida
Prod. Megga Base
13 – Múzica Moderna (com Xigono)
Prod. No Blast (pt.1) P Underground (Pt.2)
14 - O Camponês (com Leo)
Prod. Leo
Co-prod. Yazalde-yazalde
15 – Nem Deus me pode Julgar
Prod. No Blast
16 – Vai não vai (Ozenguezene II) – Remix (com Flash Encyclopédia, Coldman, Drifa, Brother Cycle e Escudo)
Prod. Brother Cycle
Beat Masters Studios e Cotonet
2007 TODOS DIREITOS RESERVADOS NÁUSEAS
Texto de So.mente
Foto extraida no http://makdap.blogspot.com
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