quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sociedade bundalizada

Paulo Rebêlo // julho.2005

Não são apenas as mulheres interessantes que estão em extinção. Pessoas interessantes também. A sociedade está, cada vez mais, preocupada em seguir à risca certos padrões uniformes que não são nossos, são dos outros. Roupas, comportamentos, utensílios e até mesmo palavras precisam se enquadrar em um ambiente padronizado, limpo, politicamente correto, moderninho e eventualmente cult. Um tédio, o qual acaba por gerar pessoas tediosas.


Podemos enveredar pelo caminho pseudo-intelectual e afirmar que nada disso é novidade. Seria apenas a concretização do pensamento máximo de Jung: o ápice do inconsciente coletivo, conceito o qual tanto difundiu aquele cidadão. Em outras palavras, hoje somos protagonistas deste inconsciente coletivo total, submersos em uma bolha de inapetência humana.

Traduzindo a frescura: estamos todos virando uns bundas. Perdemos a noção da individualidade humana, nos rendemos a toda essa bundalização, que vem sabe-se lá de onde, para nos transformar em zumbis do cinema de George Romero. A bundalização da sociedade está em todas as classes sociais e esferas profissionais.

Ser honesto não é mais algo a ser valorizado. Sinceridade agora atende pelo nome de grosseria, principalmente quando nos pedem opinião e a gente diz que aquela camisa verde-limão está ridícula e que aquela calça acochada faz você parecer uma sirigaita. Por sorte, os urbanóides nem lembram mais o que significa ‘sirigaita’.

Ser objetivo é tido como ser simplista demais, por mais simples que as respostas sejam. Como um sonoro “eu detesto Caetano Veloso” ou “eu adoro Roberto Carlos, e daí?”. Porque Caetano é cult e o Rei Roberto é brega.

Tomar uma cerveja na hora do almoço é pecado mortal, porque não se pode beber no trabalho – mesmo o nome sendo ‘hora de almoço’ e não ‘horário de expediente’. Mas fumar um baseado pode, porque maconha é subversão e representa a liberdade, a revolução social.

Rir sempre foi o melhor remédio, comprovado cientificamente; e bom humor sempre foi um quase-sinônimo de inteligência, também comprovado cientificamente, mesmo que poucos zumbis tenham lido algo sobre o assunto. No entanto, para os bundas falantes, rir tornou-se uma erva daninha. Porque a gente não pode mais usar nossa sinapse para rir de piadas sobre negro, puta, gordo, velho, argentino, cego e leproso. É incorreto e preconceituoso.

Porém, pagar vinte reais numa zona de baixo meretrício e deixar um cego atravessar a rua sozinho, parece não ter nada de preconceito. Enquanto rir da desgraça alheia, do tipo “pobre só vai pra frente quando dá topada”, é proibido. Porque o tal do Deus castiga. Mas responder “tô sem trocado” quando um guri esfomeado vem lhe pedir dez centavos, não tem problema. Porque a culpa não é nossa e o mesmo tal de Deus escreve certo por linhas tortas. Se até a igreja diz isso, então tudo se perdoa.

E se começam a falar de religião, ninguém agüenta quando a gente diz que Jesus te ama, mas ninguém te come. Porque meu tataravô já dizia, e certamente o tataravô dele também já dizia, que as mulheres são como o vinho: com o passar dos anos, umas se tornam ainda mais doces, enquanto outras azedam. As que azedam é por falta de rolha. Todas elas sabem disto. Ah, os vinhos…

A bundalização da sociedade aproxima-se do ápice total. Será quando teremos um aparelho para medir o nível de qualidade dos nossos diálogos. Uma espécie de corretor ortográfico-falado que irá marcar de vermelho as palavras proibidas, que nem o Word em que digito estas linhas grifou de vermelho a palavra ‘puta’.

P-u-t-a. PUTA. Puta, puta, puta.

Desisto.

Haverá manuais de conduta para o trabalho e para os ambientes de lazer. Hoje em dia, acho que nem em casa temos liberdade, porque a mulher da gente também pode acordar transformada em uma dessas bundas falantes. Logo ela, que nunca quis dar [para mim] a dita cuja.

Não sobra nem a privacidade do banheiro. Porque se a gente resolver cantar “Eu não sou cachorro, não” do Waldick Soriano ou “Pare de tomar a pílula” do Odair José, duas canções supra-sumo da vanguarda, os vizinhos vão escutar e a ambulância do manicômio vai estacionar em frente de casa para procurar o retardado.

Tem solução? Assim como os zumbis de George Romero e sua trilogia dos Mortos-Vivos, a única saída é mesmo um tiro de .12 no meio da testa para segurar. E depois ainda perguntam por que eu bebo…

Fonte : http://www.rebelo.org/hipopocaranga/2005/sociedade-bundalizada/

Busta Rhymes ft. Linkin Park - We Made It

The Legends Of The Fall Offs



O hiphop é um movimento apaixonante, faz-nos sonhar e eleva nossa auto estima. Atrai os jovens, e as motivações da assimilação desta cultura muita vezes se diferem das razões que nos fazem permanecer na mesma. Busta Rhymes é um dos meus MC’s preferidos, não porque veja algo trascendental nos seus conteudos, mas porque é na sua medida um verdadeiro espectáculo, é pra mim um dos mais consistentes MC’s americanos, que ao longo da sua carreira conseguiu impor respeito e simpatia no seio mais conservador do hiphop associado a um reconhecido sucesso comercial.Uma das coisas que me admira no rap americano é a honestidade quanto se fala de love e business...”One for the Love, Two for the Money, Three for the Show, ...”, seria burrice querer separar essas duas componentes para quem procura tirar dividendos na musica...afinal de contas também é uma profissão. Falava a dias com meu amigo Fossil aka Icenel e fiz uma provocação dizendo que Busta Rhymes era também vitma da própria musica “The Legends of the Fall Offs”, mas cedo alguns pontos levaram-nos a conclusão diferente...Busta merece respeito, desde o primeiro album que ele é um verdadeiro “ARTISTA”.

Vi muitos rappers respeitáveis, sem muito protagonismo comercial que do nada passaram de bestiais a besta, a sede de Make it Rain é uma razão a qual nos devemos vergar...nunca imaginei curtir Don Cartegena ao lado de Lil Wayne, as vezes fica uma sensação de submissão desses icones ao sucesso desses miudos cheios de joias e rimas patéticas.

É legitimo aspirar o sucesso comercial, defendo isso e não tenho nada contra quem o faça, curto e gramo dos OUTKAST, vejo muita arte naquele arco iris musical comercialmente bem sucedido. Acho que não devemos nos servir do hiphop alegando amor eterno só por mero protagonismo para meia volta nossas atitudes nada terem a ver com o hiphop, pois tal comportamento nos levará a um fracasso artistico, a uma tremenda banalização da nossa obra e como se isso não bastasse os outros perderão o respeito por nós.

Quantos MC’s de ontem assaltaram os nossos lares com videos de música tendenciosa e mesmo assim não são respeitados?Quantos disvirtuaram-se tornando em palahaços mesmo alegando ganharem dinheiro que tanto nos custa ver os seus efeitos quando nos cruzamos com eles?Autenticos Fall Offs, nada mais nada menos que um bando de falhados!

A lot of you niggaz don't plan on the day when you'd have to see me

Muitas vezes começa-se com um video ao lado de mulheres num carro que nunca conduzimos, um e outro show, mas tudo que soa falso tem dias contados e muitos dos que se aventuram nessa mentira nunca imaginam que todo artista que vive de obras que duram tres meses um dia desaparecerá para sempre e nunca mais será lembrado.

You tryin to hide your expression from lookin worried
on what to do when your career is buried

É claro que quando já nao passam nas rádios e tv’s deve, andar escondidos sem saber o que fazer, mesmo pensando que continuam sendo estrelas.O precipício é iminente e já não podem voltar para trás, depois de tantas entrevistas absurdas já nao possuem moral para ganhar o respeito que tinham dantes, nadas no hiphop e nadas no showbizz, simplesmente fracassados.Que mais podem fazer a não ser viverem na sombra?

nobody believes you; and now you live as a liar

Ninguém tem paciencia para ouvir suas patetices, as estrelas que pensaram que fossem na verdade nunca as foram, sao uma farsa como suas videos e musicas.Onde estão os fans que os aplaudiam enquanto faziam algum sucesso?O pior é que se suas obras tivessem alma levantariam para provar que existem...mas como nunca existiram não podem se levantar.

Quantas estrelas apareceram e desapareceram do nada?Quantas delas tiveram algum respeito no hiphop e nunca mais voltaram a te-lo?

Os que procuraram algum sucesso comercial e não deixaram de desenvolver a sua atividade no hiphop ainda são respeitados, porque o que eles fazem tem alma e sentimento.Por isso fazem sucesso sucesso comercial e voltam as ruas como se lá nunca tivessem saido, porque de facto nunca de lá sairam.

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domingo, 22 de junho de 2008

Legend Of The Fall Offs

Quantos conseguem manter a linha e o discurso por muito tempo?Quantos nao sao ou foram uma farsa?

Legend of the fall offs:Existem em Moçambique?

Busta Rhymes - Legend Of The Fall Offs


Yeah I know
A lot of you niggaz don't plan on the day when you'd have to see me
You see - I'm that nigga that you should really be afraid of
I dig graves for niggaz like you
We gon' get more acquainted at a time when you least expect it


Do you ever think (do you ever think)
What life would be (what life would be)
Where you will go (where will you go)
After you die (after you die)

[Death] You fucked up nigga!

[Busta Rhymes]
You know that when that time comes and nobody is checkin
And everything you had is gone in the split of a second
That's when it starts hittin the fan and it gets real in this bitch
Just face the fact your shit's a wrap and you gotta deal with the shit
Despite I talk about it, I ain't makin fun of them niggaz
I give thanks cause I've been blessed and I ain't one of them niggaz
Can't imagine how difficult it is, I know you suspect
that shit around you is lookin dumb, it's gettin hard to accept it
Alone in the mirror, you look at yourself and you smile
Disregarding the fact your running's been done for a while
Refuse to acknowledge the truth like the mind of a child
Continue frontin, like it's nothin while you live in denial
While all your people around you start to leave you in the same place
You overexert the little you have left to save face
You tryin to hide your expression from lookin worried
on what to do when your career is buried



[Busta Rhymes]
Niggaz ain't GIVIN a fuck about your flows no more
You ain't the star you were, fuckin the same hoes no more
Promoters ain't payin and bookin you for shows no more
You ain't whippin the Range, you ain't whippin a Rolls no more
Reality starts to settle in, you're sweatin every wake up
You're broke and now you gotta return your jewelry to Jacob
You run around and you front like you're still on fire
But nobody believes you; and now you live as a liar
You're onnly lyin to yourself cause it's evident in the proof
As your world continues to crumble, come to terms with the truth
You're still holdin on to them days when everything was about you
But niggaz don't even remember you enough to just shout you
I remember when you did your thing without a doubt tastefully
The problem was you didn't know when to bow out gracefully
Once told, never burn out, it's best to fade away
Preserve your value so that you can live to see a greater day
People see you and it's bugged that you mean nothin
You doin shit and front to prove to people you mean somethin
It happens in the vicious when the truth starts to settle in
You step to the door of the club and see that you ain't gettin in
Forgettin you a man first, chasin the fame
Got to remember, morals and principles, reppin your name proper
but most niggaz don't, and they whole life hurried
What do you do when your career is buried

[Chorus]

[Death; portrayed by Busta Rhymes + (Busta Rhymes)]
Okay
I told you we was gonna get more acquainted
at a time when you least expect it nigga
I'm here to lay you to rest once and for all [coughing]
You've been dead a long time but you refuse to accept that shit
But it's okay [coughing]
Nigga shut the FUCK UP AND GET IN THE BOX NIGGA! (WAIT!! Please!)
It was custom built for all niggaz like you [lid closes]
You just don't wanna accept when it's time to hang it up
(Stop! BITCH!) See you in the afterlife nigga (Wait! HELP!!!)
WHEVER THE FUCK THAT IS!! (SOMEBODY HELP!!)
(I CAN'T BREATHE, NIGGA!)
(OPEN THIS SHIT NIGGA!)
(OPEN THIS SHIT!! [knocking])
(OPEN THIS SHIT!! [knocking])
[Busta Rhymes screams incoherently]
(SOMEBODY HELP!! HEY!!)
(OPEN THIS SHIT MOTHERFUCKER WHAT YOU DOIN)
(OPEN IT!)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Celtics massacre Lakers for 17th NBA title


Quando falei de Shaq O'neal fiz umas previsoes em que apontava os Suns como provaveis vencedores da NBA este ano.Falhei!


BOSTON (AP) - With Russell and Havlicek sitting courtside, and Red surely lighting up a victory cigar somewhere, these Boston Celtics returned to glory like the great teams before them.
Dominant in every way.

On a new parquet floor below aging championship banners hung in the rafters two decades back, the Celtics won their 17th NBA title and a first one - at last - for Paul Pierce, Kevin Garnett and Ray Allen - their Big Three for a new generation.

After 22 long years, the NBA has gone green.

Lifted by ear-splitting chants of "Beat L.A.'' early and cries of "Seven-teen'' in the closing seconds by their adoring crowd, the Celtics concluded a shocking rebound of a season with a stunning 131-92 blowout over the Los Angeles Lakers in Game 6 on Tuesday night.

"It means so much more because these are the guys, the Havliceks, the Bill Russells, the Cousys,'' Pierce said. "These guys started what's going on with those banners. They don't hang up any other banners but championship ones.

"And now I'm a part of it.''

With the outcome assured, Boston fans sang into the night as if they were in a pub on nearby Canal Street. They serenaded the newest champs in this city of champs, and taunted Kobe Bryant and his Lakers, who drowned in a green-and-white wave for 48 minutes.

Garnett scored 26 points with 14 rebounds, Allen scored 26 and Pierce, The Finals MVP who shook off a sprained right knee sustained in Game 1, added 17 as the Celtics, a 24-win team a year ago, wrapped up their first title since 1986.

Rajon Rondo had 21 points, eight assists, seven rebounds and six steals as the Celtics, who built a 23-point halftime lead and obliterated the Lakers, who were trying to become the first team to overcome a 3-1 deficit in The Finals.

They didn't stand a chance.

Boston's 39-point win surpassed the NBA record for the biggest margin of victory in a championship clincher; the Celtics beat the Lakers 129-96 in Game 5 of the 1965 NBA Finals.

In the final minute, Pierce doused Celtics coach Doc Rivers with red Gatorade. Owner Wyc Grousbeck, who named his group Banner 17 to leave no doubt about his goal, put an unlit cigar in his mouth - a tribute to Auerbach, the patriarch who had a hand in the franchise's first 16 titles.

Garnett dropped to the parquet and kissed the leprechaun at center court and then found Russell, the Hall of Famer who taught him the Celtic way, for a long embrace.

"I got my own. I got my own,'' Garnett said. "I hope we made you proud.''

"You sure did,'' Russell said.

Rivers pulled Pierce, Garnett and Allen with 4:01 left and they shared a group hug with their coach, who was nearly run out of town last season. Rivers lost his father at the beginning of this remarkable run, a season no one expected.

By the time Rivers was handed the Larry O'Brien Trophy, it was June 18 - his late father's birthday.

When the game clock reached zeros, Rivers reflected on his dad.

"My first thought was what would my dad say,'' Rivers said, "and honestly I started laughing because I thought he would probably say, if you knew my dad, `It's about time. What have you been waiting for?'''

It's was Boston's first title since the passing of Auerbach, whose presence was the only thing missing on this night. Even Auerbach, who died in 2006, got some satisfaction. Led by Rivers, Auerbach's beloved team denied Lakers coach Phil Jackson from overtaking him with a 10th championship.

The Boston-Los Angeles rivalry, nothing more than black-and-white footage from the 60s and TV highlights of players wearing short shorts in the 80s to young hoops fans, remains tilted toward the Atlantic Ocean. The Celtics are 9-2 against the Lakers in the finals.

Boston missed its first crack at closing out the series in Game 5, but the Celtics didn't miss on their second swing, running the Lakers out of the gym.

Bryant, the regular season MVP, finished with 22 points on 7-of-22 shooting.

He started 4-of-5 from the field and seemed intent on forcing a Game 7. But he missed seven shots in a row and everywhere he went, L.A.'s No. 24 ran smack into a wall of Boston defense as high as the Green Monster.

"They were definitely the best defense I've seen the entire playoffs,'' Bryant said. "I've seen some pretty stiff ones and this was right up there with them. The goal was to win a championship, it wasn't to win MVP or anything like that, it was to win a championship.''

Garnett and Allen were All-Stars in other cities, stuck in Minnesota and Seattle, respectively, on teams going nowhere. But brought together in trades last summer by Celtics general manager Danny Ainge, a member of the '86 Celtics champions, they joined Pierce and formed an unbreakable bond, a trio as tight as the club's lucky shamrock logo.

They resisted being called The Big Three, a nickname given to Larry Bird, Kevin McHale and Robert Parish two decades ago.

"This is the reason we came here,'' Garnett said. "This is the reason we got together, and Danny made it go down. This is it right now.''

With Garnett scoring 17 points and Pierce adding 10, Boston built a 58-35 halftime lead, and unlike Game 2 when they let the Lakers trim a 24-point lead to two in the fourth quarter before recovering, the Celtics never stopped.

They pushed their lead to 31 in the third, and with Boston still up by 29 after three, plastic sheets started going up in the Celtics' locker room in preparation for a champagne celebration.

No team had to work harder for a championship than these Celtics, who were playing in their record 26th postseason game after being pushed to seven games by Atlanta and Cleveland before taking care of Detroit in six to win the Eastern Conference title.

They entered Game 6 slowed by injuries as Pierce, Kendrick Perkins (shoulder) and Rondo (ankle) were less than 100 percent. There was also uncertainty surrounding Allen, who stayed behind in Los Angeles following Game 5 after his youngest son became ill and was diagnosed with diabetes. The Celtics needed three planes to get back from L.A. and didn't get home until late Monday night.

But there were no excuses, and just as they had while winning 66 games during the regular season, the Celtics got plenty of help from their bench as P.J. Brown, James Posey, Leon Powe and rookie Glen "Big Baby'' Davis came in and contributed.

It was a group effort by this gang in green, which bonded behind Rivers, who borrowed an African word ubuntu (pronounced Ooh-BOON-too) and roughly means "I am, because we are'' in English, as the Celtics' unifying team motto.

The Celtics gave the Lakers a 12-minute crash course of ubuntu in the second quarter.

Boston outscored Los Angeles 34-19, getting 11 field goals on 11 assists. The Celtics toyed with the Lakers, outworking the Western Conference's best inside and out and showing the same kind of heart that made Boston the center of pro basketball's universe in the '60s.

House and Posey made 3-pointers to put the Celtics ahead by 12 points and baskets by Pierce, Garnett and Rondo put Boston ahead by 18.

In the final minute, Garnett floated in the lane, banked in a one-handed runner and was fouled. His free throw made it 56-35, and after Perkins scored, the Celtics ran to the locker room leading by 23.

On his way off the floor, Garnett screamed, "That's that.''

And so it was.

Notes: The Lakers had won their previous eight straight Game 6s in the finals. ... Since the finals began in 1947, 16 have gone seven games, the most recent in 2005 when San Antonio had to go the distance to beat Detroit. ... It was the second biggest margin in finals history behind Chicago's 96-54 win over Utah in 1998. ... The Celtics went 48-7 at home, including 13-1 in the postseason.


Copyright 2007 by STATS LLC and Associated Press

domingo, 8 de junho de 2008

Legend Of The Fall Offs

“I remember when you did your thing without a doubt tastefully
The problem was you didn’t know when to bow out gracefully
Once told, never burn out, it’s best to fade away
Preserve your value so that you can live to see a greater day”
-Busta Rhymes, “Legend Of The Fall Offs”


Face Oculta:A esta altura seria religioso se houvesse consenso em relação a mim




Primeira Parte


Depois de algumas semanas sem actualizações o xitapora volta em grande e com a primeira parte duma entrevista de luxo com uma incontarnável referencia do hiphop moçambicano.Esta figura que muitas vezes se cofunde com “um alvo a abater” quando muitos dos debates hiphop da nossa praça se desviam de metas construtivas para debater essa individualidade que se dá pelo nome de Face Oculta, Lil Brother H ou simplesmente Hélder Leonel Malele. Enquanto não materializamos a segunda parte, a primeira está compilada e disponivel ao leitor nas linhas abaixo:

1-Helder Leonel esta ligado ao HipHop time, a tua historia se confunde com a historia do programa. Helder é para muitos o locutor de radio...ja te passou pela cabeça que ao longo destes anos a carreira de MC ou rapper, criador de musicas com uma identidade propria pode ter sido ofuscada pelo locutor de radio do estilo pode ja nao existir um rapper (aquele que pega no microfone e rima) em ti pelo menos aos olhos do publico?

R: É um prazer enorme estar num diálogo aberto entre três pontos, o entrevistador, o entrevistado e um publico que nos observa. Sim, o meu envolvimento com o hiphop mostra isso. Passa sim pela minha cabeça que pode não existir um rapper, porque a dado momento priorizei a radio e a produção de eventos. Antes de ser rapper já queria fazer radio e tambem ser rapper, mas fiz mais em uma das duas e a mania do perfecionismo ofuscou de facto o meu empenho como rapper. Em relação a identidade própria acho que sou universal sem esquecer as minhas origens. O rapper existe embora muitissimo pouco visível claro.

2-Como podemos caracterizar o rapper Lil Brother H?Ainda sente-se capaz de impor respeito no meio desta geraçao de muitos e bons talentos?Impor-se não pela experiencia trazida ao longo dos anos mas sim pela criatividade e talento de dizer as coisas em cima de uma instrumental e despertar a mesma atençao que rappers como Duas Caras,Azagaia,etc?

R: Eu sou mais de sugestões e não imposições. Não, não pretendo como nos tempos em que mais se fez sentir o Lil Brother H, despertar atenção como os rappers que citaste, mas gostaria que a minha musica fosse simplesmente respeitada, ou seja atualmente as minhas aspirações são outras por isso também é que nasceu “Faceoculta”. Quanto a criatividade, creio que existe para despertar atenção, mas talvez não na mesma medida que a dos rappers que citaste, eles são melhores do que eu em muitos aspectos.

3-Praticamente leva muito tempo a mostrar os seus projectos, não mais de 5 (corrija-me) musicas a solo foram mostradas ao longo da sua carreira. É perfecionista ou existe algum receio de uma figura da tua importancia não venha corresponder as espectativas? Achas que as pessoas ainda guardam alguma espectativa por um album seu?

R:-Levo sim muito tempo para mostrar algum trabalho musical, acho que as minhas intenções ao gravar não tenham a mesma carga que a de muitos rappers. Tenho o problema de fazer musica para agradar a mim primeiro e depois sinto me bem quando alguem sente a minha musica. Se tiver um impacto ainda maior é bom. Já pensei assim muitas vezes(Não poder corresponder as expectativas), mas isso aprisiona o artista porque ele acaba fazendo musica por causa das pessoas e não exactamente para as pessoas. Não tenho a noção estatística se as pessoas guardam expectativas ou não. Mas há reacções de varias pessoas no meu dia a dia no sentido de que devo lançar alguma coisa.

4-Nao é uma figura consensual. Se calhar ninguem o é...mas sente que muitos debates de hiphop se transformam em debates sobre Helder Leonel...consegue dormir e viver com esse peso?Nunca pensou em fugir disto?

R: A esta altura seria religioso se houvesse consenso em relação a mim. E acho melhor dizer “alguns debates” se transformam em debates sobre mim. Mas compreendo porque acontece a outros produtores mais antigos e até a novos noutros generos musicais. Há sempre uma reacção que reclama pontos vitais em qualquer processo. Se reparares eu estou metade envolvido com rap e metade com outros generos musicais no trabalho que faço e isso pode não cair bem para os que se consideram real hiphoppers, mas eu me considero real hiphopper. Não faltam momentos em que penso em, não “fugir” mas sim “largar”, são inumeras as situações decepciontes, mas fico até onde a história me mantem.


5-Existe alguma hostilidade contra a tua pessoa por parte dos rappers. É vitima de uma injustiça ou de algum ajuste de contas? É mal entendido ou não é perdoado?Tens a consciencia tranquila?

R:É engraçado que você é uma entre menos de 6(cinco) pessoas que me dizem isso, é uma hostilidade invisível, o que sinto é uma reacção negativa por parte de pessoas que veem Hélder Leonel ou o Classicohiphoptime para a sua integração ou para ganhar algum reconhecimento e que provavelmente tenham sido infelizes nesse aspecto. Temos um publico interno, que são os rappers, produtores e os demais envolvidos activamente na cena que é certamente uma camada intelectualmente bem ou mal preparada e que parte dela reage conforme suas convicções. Por outro lado temos o publico externo constituido por publico em geral(Ouvintes, fãs, simples apreciadores) mas que entre este publico surge uma convicção vertiginosa de que cada um é rapper e quer tocar na radio. Não falta a ausencia de percepção de certos aspectos. Se em dez pessoas, três me entendem, está bem e é exactamente por perceber um pouco, o quanto é complicada a consciencia humana que tenho a minha consciencia 80% tranquila. O resto da percentagem são preocupações que não tem haver com hiphop.


6-Nos ultimos anos adoptou ou passou a assumir publicamente o seu lado humanista. Parece-nos ser adepto do metodo satyagraha de Ghandi, que mais tarde foi também usado por Martin Luther King (verdade e firmeza, em sânscrito), que pregava a mobilização sem violência.Como podemos definir a violencia no meio hiphop?

R:Aceito de certo modo estar influenciado por esses individuos. A violencia no hiphop felizmente não é fisica, acho que é de consenso que não se pretende por nada ter situações semelhantes as de Tupac e Biggie Smalls no nosso hiphop. A violência é psicologica. Os meios intelectuais que se usam para atingir certos fins é que são violentos e isso varia de acordo com as influencias e educação que cada um tem. Por exemplo: o perfil de alguns rappers, as discussões sobre o ser ou não ser original e as diferenças sociais entre os protagonistas do hiphop, são alguns aspectos tem estado na origem de algum protagonismo violento e isso é caracteristica de quase todas as paragens hiphop no mundo inteiro, mas não é por isso que vamos copiar ou ser violentos justificando querer operar mudanças. Pelo que eu saiba o Hiphop é cultura de paz

7-Essa forma de se mostrar como humanista, nunca foi acusado de estar a fazer culto a sua propria imagem? Stokely Carmichael fizera o mesmo com King, vejamos...que acçoes palpaveis tem desenvolvidos na sua luta contra a não violencia?

R:É preciso separar as coisas, eu fui membro de um movimento organizado e activo, o movimento humanista em Moçambique a convite do meu irmão e do Ivan Andrade* e tem varios conselhos pelo mundo, eu estava num dos conselhos em Maputo, fizemos varias actividades invisiveis para quem está preso ao hiphop ou a uma certa esfera da sociedade. O hiphop é só um dos veículos pelo qual se pode tambem humanizar e veio por aí o “Hiphop Laranja”. Deixei de ser membro activo e preferí apenas ser humanista sem estruturas e actividades organizadas do Movimento. Abraçar a dimensão humanista pretendida no Movimento era algo na qual muitos incluindo eu, não estavamos preparados. Aí sim poderia estar a cultivar um personagem que não vai de acordo os principios humanistas. É uma dimensão extra-ordinária. Neste momento desenvolvo o ideal de uma forma artistica e na vida cotitidiana. Mesmo sem querer acabamos todos cultivando os nosso ideais em qualquer âmbito

8-Acha que a sua luta faz sentido?Tem seguidores?Tem ouvidos?Tem credibilidade suficente para ser levado a sério?Quais os maiores entraves a sua luta?

R: Faz sentido na medida em que é algo vital, é como uma missão que apenas passa por mim e que deve continuar em outros, eu sozinho não vou mudar o mundo, outros devem fazer a sua parte e é uma luta que não procura credibilidade institucional ou num grupo de pessoas. Não se procuram dados estatisticos sobre seguidores, eu atuo em radio e cada ouvinte que dá um feedback positivo sobre as minhas sugestões ideológicas significa que é mais um que se alimenta espiritualmente ou se consciecializa via Hélder Leonel, e isso é gratificante. A autenticidade desse tipo de lutas não está no que se diz mas no registo interno que cada ser tem da sua atitude, ou do retorno da sua atitude. Por exemplo os que encontram a paz violentando os outros, a sua consciencia e o seu estado interno são discutiveis.

9-Acha que é possivel viver sem violencia? A morte de King gerou morte e violencia.Tudo aquilo que ele lutava contra. Nao achas que a hostilidade, a violencia faz parte da natureza humana as vezes como forma de sobrivencia e outras como forma de revoluçao?

R: É possivel, pois acredito que os povos do mundo nas diferentes vertentes étnicas e culturais desenvolvem um cultura comum que é a cultura de paz. O invasor, ou o opressor é que semeia a violência. E infelizmente o ultimo estágio de qualquer grupo violentado é responder com violência. Concordo que violência se tenha tornado numa forma de sobrevivência, mas não posso concordar que essa seja uma posição futurista. Enquanto se verificarem desigualdades abismais haverá violencia, mas acredito que o mundo objectiva caminhar para a não violência.

Esta é a fase do auto conhecimento, embora muitos auto-escolarizam-se com muito erros. É claro que há muitos bons rappers hoje do que ontem.

10-Essa é uma afirmaçao da sua autoria retirada na entrevista que concedeu ao Mak Da P. Acha que realmente nos encontramos na fase de auto conhecimento? Ja nos libertamos de paralelismo com o HipHop Americano? Por exemplo...o rap brasileiro é diferente num ponto: nota-se que há uma tendencia de trazer sempre nomes americanos quando se discute aspectos técnicos no nosso HipHop. Achas que um dia vais conseguir debater a produçao das musicas em Moçambique sem mencionar os produtores americanos com o entusiasmo que sempre mostras ?

R:Eles continuam a apresentar a melhor qualidade técnica e acho que nós devemos continuar a adiquirir com dominio as suas técnicas para desenvolver o que é nosso e isso há de ser possivel. Hoje estamos melhores do que ontem e certamente amanhã estaremos melhores ainda. Só falta o melhoramento e uso adequado das técnicas ocidentais que temos demasiadamente ao nosso dispor para competir paralelamente e não para nos prendermos em paralelismos. E quando falo em técnicas falo não só de qualidade, mas tambem das formas e dos passos implementados para se concretizar nossos objectivos. Eu mostro o mesmo entusiasmo ao mencionar produtores locais e norte-americanos


11-Caracterize o hiphop moçambicano. Fale dos principais momentos do hiphop moçambicano.

É um movimento ainda que disperso, mas com potenciais pensadores, produtores e talentos e com feridas e cicatrizes iguais as deixadas pela historia social e politica do país. Falar de momentos para mim(atenção para mim) é falar de Basket in Rap show(1995); Entrada do Hiphop na radio(1995); 1º Show Black Company (1996); 1° Show Rappers Unit(1997); 1º Show G pro(2002); 1° Show –Atenção: Desminagem-Kandonga; Shows Gpro Tchova; Show “Essencia do Hiphop”- A quinta no Africa, (2003); Hiphoptime “especial independencia”(2005), Agosto Negro(2005); Festival de Prémios Hiphoptime(2005), Lançamento de CD“mais hiphop no teu ouvido”; Lançamento e impacto de “As Mentiras das verdades” de Azagaia e o uso de bandas no acompanhamento a grupos de rap e Lançamento da Revista “O Tunel”

12-Vou fazer uma pergunta embaraçosa. Achas possivel que uma geração de rappers como a dos Rappers Unit cujas obras não existem disponiveis para nova geração seja importante ou uma referencia para essa mesma geração (a nova)?

Talvez sim, talvez não sejam referencia importante pela ausencia de obras, mas referencia importante como um grupo que intencionou pôr em marcha com mais força o hiphop. Já existe uma nova geração influenciada pelos influenciados pelos Rappers unit e é exactamente por fazer parte dos Rappers Unit, que não sou indicado para responder essa questão, deixo a resposta a cargo da história e de cada leitor. (risos)...Oops! acabei resposdendo, mas considera a minha resposta nula.

* Coordenador Geral do Movimento Humanista e Mestre nacional de Xadrez

Fim da Primeira Parte

quinta-feira, 5 de junho de 2008

"Não faltam momentos em que penso em, não “fugir” mas sim “largar”, são inumeras as situações decepciontes, mas fico até onde a história me mantem."

As palavras acima pertencem a Face Oculta, estas e outras em exclusivo numa entrevista interrassante a ler neste blog brevemente.Aguardem...

Nerdcore HipHop

Hoje vamos iniciar a nossa incursao em torno do movimento nerd no hiphop, vamos perceber o que é e como começa.O texto vem em ingles mas espero que percebem.Vou preparar uma materia pessoal de modo a explicar aqui alguns termos que nao sejam perciptiveis como nerd,geek ,etc.Em breve trago a entrevista de Face Oculta.

Nerdcore hip hop, or geeksta rap, is a subgenre of hip hop music characterized by themes and subject matter considered to be of general interest to nerds, though it can appeal to others as well. Self-described nerdcore musician MC Frontalot coined the term in 2000 in the song "Nerdcore Hiphop". Frontalot, like most nerdcore artists, self-publishes his work and has released much of it for free online. As a niche genre, nerdcore generally holds to the DIY ethic, has a history of self-publishing and self-production.[1] Though nerdcore rappers rhyme about anything from politics (Frontalot, "Special Delivery"; MC Lars "UK Visa Versa"; Futuristic Sex Robotz, “Fuck the MPAA”), and even science fiction (Futuristic Sex Robotz, “Positronic Pimp”), there are some perennial favorites in nerdcore subject matter, including Star Wars (Frontalot, "Yellow Lasers"; mc chris', "Fett's Vette"; MC Lars, "Space Game"), science (MC Hawking, "Entropy"; 2 Skinnee J's, "Pluto"), and computers (Optimus Rhyme, "Reboot"; Monzy, "Drama in the PhD"; Monzy, "Kill dash nine"). Music with similar themes, but different musical styles can be found in the geek rock and filk genres. There are hip hop artists who have recorded compositions which focus on similar topics, but who are not generally considered nerdcore. (An example would be Blackalicious, who are generally agreed to not be nerdcore artists despite science-oriented songs like "Chemical Calisthenics".) Conversely, one does not need to concentrate on those topics to be nerdcore: most of the songs by both of the undisputed leaders of the genre, Frontalot and mc chris, do not focus narrowly on stereotypically nerdy topics. The difference is largely one of self-identification; Blackalicious do not identify as "nerds", while Frontalot and Chris both do.[2] The word "nerdcore" is also occasionally used as an adjective to describe a "hardcore nerd" (that is, someone who publicly takes pride in being nerdy) or anything which is nerdy to an extreme level.