sábado, 27 de dezembro de 2008

Amerikka's Most Wanted


Ice Cube é uma das mais versáteis e polêmicas figuras a emergir no hip-hop. Com 30 anos de idade, pode-se dizer que ele é um ícone de sua geração. Depois de se firmar como um aclamado ator, diretor e produtor, Ice Cube (nascido O'Shea Jackson), Ice Cube resolve voltar a sua carreira solo. O rapper gastou a maior parte do tempo eJustificar completamententre os anos de 1998 e 2000 trabalhando em seus dois álbuns, War & Peace - Volume 1 (The War Disc) e War & Peace - Vol. 2 (The Peace Disc).

O primeiro volume "War", foi lançado em 17 de Novembro de 1998 pela Priority Records, e o segundo, "Peace", em 21 de Março de 2000. Assim como em seu clássico "Death Certificate" abordou um tema "vida e morte", Cube explorou o dialeto "paz e guerra" nestas duas horas de música.

Os rumores de uma possível reunião do grupo N.W.A foi alimentada com o lançamento de War & Peace Vol. 2 (The Peace Disc), que trazia a faixa "Hell Low", produzida por Dr. Dre (co-produzida por Mel Man) e com participação do próprio Dr. Dre e MC Ren. Uma faixa estilo cômica "You Ain't Gotta Lie", com participação de Chris Rock, além da participação de Krayzie Bone no single comercial "Until We Rich". Outros artistas famosos a participar do álbum foram Mack 10 e Jayo Felony.

The War permitiu a Cube estravazar toda sua agressividade em faixas como "Dr. Frankenstein," "Once Upon A Time In the Projects 2" e no single "Pushin' Weight,". The War também marcou uma parceria entre Ice Cube com a mega-platinada banda de Rock, Korn em "Fuck Dying". O rapper cantou com o Korn ao vivo em sua turnê "Family Values". "Levar minha música aos fãs do Korn foi uma experiência bem interessante, porque a maioria da audiência me conhecia apenas pelos meus filmes", disse Cube sobre a experiência.

Embora Cube tenha mantido o estilo gangsta em Peace, LP, Vol. 2 traz alguns samples bem dançantes usados em festas populares, dando ao álbum um estilo mais suave. "War and Peace é meu melhor trabalho em anos. A produção em ambos os álbum é muito superior a qualquer um que eu lancei. Peace vem como uma pegada diferente, um estilo diferente do que eu até então havia feito".

Ice Cube teve seu primeiro contato com o rap na escola, quando seu colega de classe Kiddo lhe fez um desafio. "Um dia ele me perguntou se eu já tinha escrito um rap antes. Eu disse a ele, você escreve o seu, e eu escrevo o meu, depois veremos qual ficou melhor. Eu ganhei", relembra Cube, que começou a aparecer no grupo C.I.A., do qual faiza parte com Sir Jinx e K-Dee. Através do primo de Jinx, Cube conheceu Dr. Dre, e juntos começaram a rimar em clubes noturnos. "Nessa época começamos a fazer mixtapes e vender na vizinhança", diz Cube. Dre fazia parte da banca World Class Wreckin e eu da C.I.A. Decidimos juntar os dois grupos. Essa fusão daria origem mais tarde ao N.W.A".

No começo de 1987, Cube escreveu "Boyz-N-The-Hood" para Eazy-E e "Dopeman" e "8-ball" para o N.W.A, foi quando entraram em estúdio para gravar. Cube sabia que estava fazendo um bom trabalho mas estava inseguro sobre seu futuro. "O jogo do rap não era muito sólido naquela época, então decidi voltar pra escola". Quando Cube saiu do instituto de Tecnologia de Phoenix, suas músicas estavam bombando nas rádios. Os singles de Eazy-E e do NWA já tinham vendido milhares de cópias. Cube voltou a escrever rimas para os álbuns "Eazy Duz It" e "Straight Outta Compton", após isso, o mundo do rap nunca mais foi o mesmo.

O álbum do N.W.A. "Straight Outta Compton", foi o álbum mais influente desde "Never Mind the Bollocks" do Sex Pistols. Junto com o sucesso vieram as polêmicas. O diretor assistente do FBI, Milt Ahlerich, enviou uma carta para a gravadora alegando que o álbum incentivava o desrespeito as leis e a polícia. O álbum ganhou disco de platina. "Straight Outta Compton teve mais impacto na indústria do rap que qualquer outro álbum", disse Ice Cube.

Em 1989, a relação entre Ice Cube e Jerry Heller, o empresário do NWA começou a estremecer. Cube escreveu 10 das 13 faixas de Straight Outta Compton, incluindo "Dopeman," "8 Ball" e "Express Yourself", e sentiu que deveria receber mais que os $30.000 que ganhou em decorrência das vendas do álbum que vendeu cerca de 3 milhões de unidades. Por este motivo, Ice Cube se desligou do grupo e começou a colaborar com o Public Enemy.

Energizado pela liberdade e pela troca de idéias com Chuck D e os outros membros do Public Enemy, Cube lança o clamado álbum Amerikkka's Most Wanted. O álbum foi outro em 10 dias e platina em três meses.

Em seu livro, "It's Not About A Salary: Rap, Race and Resistance", Brian Cross escreveu sobre o impacto que o álbum causou ao ser lançado. O escritor se refere a Amerikkka's Most Wanted como o mais crítico dos álbuns de hip-hop até então lançados. Segundo ele, o álbum não entrete o ouvinte com estórias e sim com críticas severas vistas de diferentes perspectivas.

O EP, "Kill At Will" foi ouro rapidamente, mais uma vez. A música "Dead Homiez" foi uma surpresa. Cube sabia que corria o risco de parecer mais calmo, expondo seu lado vulnerável e sentimental. "Dead Homiez" criou um novo tema para os gangsta rappers.

"Eu estava lendo um monte de livros nessa época. Aprendendo muito sobre o mundo, prestando atenção na história, na política. Antes disso eu apenas tentava ganhar dinheiro. A leitura me fez mudar mentalmente e ver o mundo de outra forma", disse Ice Cube.

No Halloween de 1991, o segundo LP solo de Ice Cube, "Death Certificate", vendeu milhões de cópias e ocupou a segunda posição dos quadros da Billboard. Death Certificate fala sobre como vive um jovem negro em uma sociedade cada vez mais opressora, além de abordar tópicos polêmicos como drogas, repressão do estado, brutalidade da polícia e imigração. Lançado poucos meses antes dos motins de Los Angeles, em 1992, "Death Certificate" acabou sendo marcado como um álbum profético.

Neste ano, "The Predator", ocupava a primeira posição dos quadros pop e R&B simultaneamente e ganhou platina em quatro dias.

"Lethal Injection" foi seu quarto álbum em quatro anos. Embora também tivesse ganho disco de platina, Cube sentiu que o jogo do rap havia mudado subitamente. "Nessa época, ninguém mais queria ouvir esse tipo de rap. Toda aquela geração estava voltada para o filme de Malcolm X. A era do G-funk estava começando. Era um novo tipo de música. As pessoas não queriam mais ouvir um rap com temas sérios", diz Cube.

"Eu estava fazendo filmes, dirigindo vídeos, tentando produzir outros grupos", Cube disse. O rapper tinha dirigido dezenas de vídeos, (20 até aquele momento).

Em virtude de sua fantástica performance em "Boyz in the Hood" de John Singleton, Cube fez uma série de aparições em outro filmes, entre eles "CB4", "The Glass Shield", Higher Learning," "Anaconda", além de co-estrelar o filme "3 Kings" com George Clooney. As pessoas sempre perguntam a Cube se ele prefere fazer filmes ou músicas. O rapper responde. "Se oportunidadces aparecem você tem que pegá-las. Eu acho que posso estar em todos os setores do entretenimento".

Cube também encontra tempo para produzir muitos de seus parceiros. Dois deles, Mack 10 e WC, que se juntaram a ele para formar o Westside Connection. "Eu estava cansado de fazer álbuns solo, estava afim de trabalhar em grupo. Comigo, Mack 10 e WC trabalhando juntos, o Westside Connection nasceu meio que naturalmente", disse Cube.

Algum tempo depois, Cube voltou a encontrar tempo para retornar a carreira solo. "Quando você tenta gravar, escrever roteiros e produzir filmes, fica muito difícil fazer boa música. Eu queria terminar o trabalho no filme "The Player's Club" e fazer meu álbum. "War & Peace" é meu melhor trabalho desde Death Certificate."

Ice Cube permanceu no topo do hip-hop por mais de uma década. "Eu continuo vendendo tanto quante antes. Continuo tendo o mesmo reconhecimento", ele diz. "No hip-hop, as pessoas sempre querem novos artistas, mas quando eu realmente quero trabalhar, sou insuperável. É por isso que sempre estive no topo", conclue.

fonte:http://www.centraldorap.com/content/view/86/28/
(24-set-2007)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

PASSAR O NATAL SEM O TÚNEL? nada disso.



De acordo com Soares e Mateus Matsinhe, finalmente já esta disponível a terceira edição da revista O TÚNEL e pode ser encontrada nos locais habituais:
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O Túnel – Mais que Música